quarta-feira, 30 de março de 2011

Autêntica apoia 8º Concurso Tamoios de Textos de Escritores Indígenas promovido pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil

A Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil promove pela oitava vez o Concurso Tamoios de Escritores Indígenas. A fim de incentivar a produção literária e a leitura entre crianças e jovens, aFNLIJ tem organizado vários concursos para professores e escritores. Este 8º Concurso Tamoios, fruto de parceria entre a Fundação e o INBRAPI – Instituto Indígena Brasileiro para Propriedade Intelectual, por meio do Núcleo de Escritores e Artistas Indígenas (NEArIN), poderá premiar um ou mais escritores indígenas, de acordo com a comissão julgadora. O(s) texto(s) premiado(s) será publicado pela Autêntica Editora.
O regulamento prevê que só poderão participar indígenas brasileiros residentes no País e que possam comprovar sua filiação indígena. O prazo para envio de originais para a sede da FNLIJvai até o dia 30 de abril e a entrega da premiação será realizada durante o “13º Salão FNLIJ do Livro para Crianças e Jovens”, que ocorrerá no Rio de Janeiro, entre os dias 8 e 19 de junho de 2011.
Confira aqui o regulamento completo do concurso:
Para mais informações, entre em contato com nossa assessoria de imprensa pelo e-mailimprensa@autenticaeditora.com.br ou pelo telefone (31) 3222-6819

segunda-feira, 28 de março de 2011

MUNDURUKANDO - Livro novo de Daniel Munduruku! Lançamento Uk`a Editorial!


























Professores são donos do conhecimento.
Educadores são mediadores.
Professores são profissionais do ensino.
Educadores fazem do ensino um estímulo para seu crescimento pessoal.
Professores usam a palavra como instrumento.
Educadores usam o silêncio.
Professores batem a mão na mesa.
Educadores batem o pé no chão.
Professores são muitos.
Educadores são Um.

 O educador tem os pés no chão, mas sua cabeça está sempre nas alturas, porque acredita que quem está à sua frente não é um cliente esperando para ser atendido, mas uma pessoa aguardando orientações para seguir seus passos. Essa é a razão de ser do educador. Essa é sua esperança. E, para tanto, o educador precisa ser inteiro, precisa ser completo, precisa estar em sintonia consigo mesmo e como o universo.


Daniel Munduruku nos apresenta, neste volume, ensaios, entrevistas, artigos e pensamentos que o têm transformado em um dos principais pensadores indígenas do Brasil.
Mundurukando é um verdadeiro passeio pela nossa alma ancestral.



Lançamento Uk`a Editorial.
Pedidos / Orçamentos: dmunduruku@gmail.com 

sexta-feira, 25 de março de 2011

Caravana literária promove a cultura dos povos indígenas em Manaus

 Foto: Eraldo Lopes 
Kleiton Renzo . portal@d24am.com

Em Manaus, os escritores realizam o primeiro movimento no Centro de Educação de Tempo Integral/Ceti “Gilberto Mestrinho”, no bairro do Educandos, zona Sul da capital.

Manaus - A cidade de Manaus recebe nesta quinta-feira (25) a Caravana Mekukradja: Literatura Indígena em Movimento, promovida pela Fundação Nacional das Artes (Funarte) e através da Secretaria de Estado de Educação e Qualidade de Ensino do Amazonas (Seduc-AM) a caravana leva ao conhecimento dos estudantes a literatura produzida por escritores indígenas.

Em Manaus, os escritores realizam o primeiro movimento no Centro de Educação de Tempo Integral/Ceti “Gilberto Mestrinho”, no bairro do Educandos, zona Sul, onde além da apresentaçao bibliográfica, serão desenvolvidas oficinas de cultura indígena, ciclo de palestras e saraus literários.

As atividades de hoje serão desenvolvidas em três horários, pela manhã (de 9h às 11h) e à tarde (14h às 17h) para os alunos do ensino médio de diversas escolas da área central de Manaus, com apresentação dos llivros e uma conversa para apresentar os convidados do caravana.

Vozes

Os estudantes poderão conhecer a história de profissionais das etnias Terena, Macuxi e Munduruku. Entre eles a escritora e mestranda de História, Rosi Whaikon, o escritor e Doutor em Educação, Daniel Munduruku, a radialista e doutoranda em Educação, Naine Terena, o professor e poeta, Roni Wasiri, a poetisa e mestranda em Geografia, Márcia Vieira, e também o professor, Eli Macuxi.

À noite, de 19h20 às 21h30, será realizada palestra com o coordenador da Caravana Mekukradja, Daniel Munduruku, sobre a Lei N° 11.645 de março de 2008, que inclui na grade curricular de ensino fundamental e médio a "História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena".

Para Daniel Munduruku, a aplicação da lei que institui a disciplina indígena e afro-brasileira no currículo dos alunos não é "nenhum presente", é antes de tudo, uma vitória "pela luta dos velhos que começou há 300, 500 anos atrás".

"Isso é uma luta muito antiga, e tão pouco nenhum presente. É uma conquista, porque os indígenas nunca conseguiram nada de mão beijada. E acredito que é fundamental para o desenvolvimento dessas crianças, conhecer a ancestralidade do povo em que vive", diz

Para sexta-feira (26) está programado um Sarau Literário, das 19h30 às 22h, aberto ao público, onde os livros e poesias indígenas serão discutidos pelos participantes.

"Nosso objetivo principal é colocar esses estudantes frente à uma literatura indígena, não somente feita de livros, mas de movimento dos corpos, pela música, pela dança. O livro, serve apenas como um produto de todas as nossas criações", explica Danile Manduruku.

Semana Indígena

De acordo com o Gerente de Educação Indígena da Seduc, Alva Rosa, A Caravana Mekukradja marca o início da 'Semana Indígena' que o estado pretende realizar em abril nas escolas da rede de ensino.

A programação está prevista para iniciar em 8 de abril, e se estenderá até o dia 15, em todas as escolas da rede estadual de Manaus e em escolas de oitos municipios, são eles São Gabriel da Cachoeira, Barcelos, Atalaia do Norte, São Paulo de Olivença, Eirunepé, Barreirinha e Manicoré.

"Iremos discutir nas escolas o tema 'Educação Escolar Indígena: Um Novo Olhar Rumo à Transformação" e em cada dia será feito uma palestra, sobre o assunto. Até o dia 19 de abril, quando será realizado um grande encontro com representantes do MEC, do conselho nacional de Educação Indígena de Brasília, e mais o Conselho de Educação Indígena do Amazonas", comenta Alva Rosa.



Matéria completa: D24AM.COM

terça-feira, 22 de março de 2011

‘Caravana Mekukradjá’ difunde literatura indígena na Amazônia

Projeto que busca divulgar a literatura produzida pelos povos indígenas promove encontro entre autores e jovens estudantes, universitários e professores de Manaus
JONY CLAY BORGES


Daniel Munduruku é um dos autores que participa da caravana (Reprodução)


Já há bastante tempo os povos indígenas do Brasil superaram as barreiras da língua e dos costumes e instituíram representantes também na literatura do País. Vários desses representantes participam da “Caravana Mekukradjá – Literatura indígena em movimento”, que chega a Manaus nesta quinta-feira (24).

A iniciativa, que busca difundir a literatura produzida pelos povos indígenas, promoverá oficinas e um sarau literário com escritores e jovens estudantes, universitários e professores de Manaus na Escola Estadual Professor Gilberto Mestrinho, em Educandos.

A programação da “Caravana Mekukradjá” começa na quinta, com duas oficinas voltadas para alunos do Ensino Fundamental (das 9h às 11h) e do Ensino Médio (das 14h às 17h).

No mesmo dia, das 19h20 às 21h30, haverá um bate-papo com universitários e professores com o objetivo de discutir a Lei 11.645/2008, que torna obrigatório o ensino da história e da cultura indígena nas escolas do País.

Na sexta-feira, dia 25, das 19h30 às 22h, será realizado um sarau literário, aberto ao público em geral, em que os escritores indígenas e o público participante terão um momento de diálogo e de descontração.

“A ideia (do sarau) é ser um momento não acadêmico. Vamos ter recitação, canto, dança, música, essa diversidade toda”, adianta o escritor Daniel Munduruku, coordenador da “Caravana Mekukradjá”.

Além dele, que também é Doutor em Educação, participam da ação Ely Macuxi, escritor, professor e assessor em Educação em Manaus; Naine Terena, radialista, produtora cultural e doutoranda em Educação; Rony Wasiri Guará, professor, poeta, artista plástico e contador de histórias; e Rosi Whaikon, escritora e mestranda em Antropologia Social.

Além da palavra
De acordo com Daniel, a iniciativa – contemplada com Bolsa de Circulação Literária pela Fundação Nacional de Arte (Funarte) – busca levar pessoas de todas as idades a vivenciar “uma literatura que não é apenas escrita, mas também vivida”.

“Mesclamos debates com oficinas para crianças e jovens. Por meio delas queremos que eles convivam com a gente, para perceber que a literatura não se resuma à parte escrita, mas a literatura dos povos indígenas é sobretudo ritual, é feita de ritos, palavras, oralidade, dança, canto”, declara o escritor.

A ideia de movimento, que marca a caravana, caracteriza a literatura produzida pelos povos indígenas, na visão de Daniel.

“Queremos mostrar uma literatura que se move, feita pelo movimento dos corpos das pessoas, dos grupos indígenas, e que eventualmente usa também a plataforma escrita”, destaca o autor.

No ensino
O escritor Ely Macuxi destaca a importância de se debater a Lei 11.645/2008, o que está na pauta do evento. “Geralmente há muita desinformação com relação às questões da cultura indígena.Procuraremos informá-los e trabalhar dando orientações visando permitir que eles transmitam um conhecimento mais real sobre a questão indígena”, destaca o autor, lembrando que a legislação que obriga a inclusão de história e cultura indígenas no currículo escolar já está em vigor.

“Todos os professores já deveriam ter recebido essa formação, mas sabemos que isso não aconteceu ainda. Por conta disso realizamos esses encontros em todo o Brasil”.

Fonte: A crítica.com

segunda-feira, 21 de março de 2011

Presidente Dilma concede a professoras prêmio por atuação como educadoras

Onze educadoras recebem nesta segunda-feira, 21, às 11h, a medalha da Ordem Nacional do Mérito, entregue pela presidente Dilma Rousseff, em cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília. Os perfis das ganhadoras são variados, desde acadêmicas de renome até professoras do interior do país, mas o empenho em prol da educação as iguala como cidadãs exemplares. A Ordem Nacional do Mérito é uma das mais importantes honrarias do Brasil.

Criado pelo decreto-lei nº 9.732, de 4 de setembro de 1946, o título é conferido a cidadãos brasileiros que, “pelas suas virtudes e mérito excepcional, tenham se tornado merecedores desta distinção”, conforme diz o documento. 

Gilda Kuitá, da etnia caingangue, foi uma das primeiras 19 indígenas a aprender a forma escrita do seu idioma materno. Em 1974, aos 18 anos, Gilda começou a alfabetizar indígenas na língua caingangue em sua comunidade, no Paraná. Passados 39 anos, ela é uma das onze educadoras que receberão a medalha da Ordem do Mérito, como reconhecimento pela sua atuação na preservação do idioma caingangue. Para a professora, que já era condecorada entre os povos indígenas, o título demonstra a gratidão também dos “povos brancos”. “Nunca imaginei que a sociedade branca fosse me homenagear por defender a minha língua”, relatou.

A escolha das educadoras vai ao encontro de duas diretrizes defendidas pela presidente Dilma, a valorização do profissional da educação e também das mulheres. Tanto as comunidades beneficiadas pelo desempenho das professoras quanto técnicos do Ministério da Educação e de outros órgãos federais estiveram envolvidos na escolha das homenageadas. A solenidade integra as festividades pelo Dia Internacional da Mulher, comemorado tradicionalmente no dia 8 de março. Em 2011, a data será celebrada durante todo o mês.

Acesse o perfil das professoras.

MEC Assessoria de Comunicação Social

quarta-feira, 9 de março de 2011

Ministério do Meio Ambiente contempla mulheres Rikbaktsa


 Fonte:Direção de Jornalismo /AscomMMA

Mulheres de 26 comunidades do País vão receber os recursos para aplicar em projetos voltados à conservação ambiental e à segurança alimentar

Mulheres indígenas de 26 comunidades do País vão receber R$ 1,3 milhão para execução de projetos voltados à conservação ambiental e à segurança alimentar. Dez já atenderam às exigências dos contratos a serem firmados entre a Carteira Indígena, do Ministério do Meio Ambiente, e as associações contempladas pela chamada pública direcionada a demandas exclusivamente femininas. Entre as propostas apresentadas, se destacam a produção de roças orgânicas, de tecidos feitos com fibras naturais e a reprodução de sementes que fazem parte de cultivos tradicionais.

Incentivo
Ao noroeste do Mato Grosso, elas estão organizadas na Associação Indígena das Mulheres Rikbaktsa, criada para resgatar atividades etno-culturais. O território onde moram abrange os municípios de Brasnorte, Juara e Cotriguaçu. A associação vai receber R$ 47 mil do MMA para a realização de oficinas em que serão ensinadas atividades tradicionais com risco de desaparecer, como artesanato, cânticos e pinturas de corpo.
Incentivar a cultura significa estimular a conservação ambiental, pois a iniciativa do MMA valoriza materiais da natureza necessários à confecção das peças de artesanato, bem como a utilização de plantas medicinais, que são abundantes somente com equilíbrio ecológico.
"As mulheres são guardiãs das sementes, das ramas, das coisas", comenta a coordenadora da Carteira Indígena, Lylia Galetti. Ela observa que, no próprio texto da chamada pública, uma das justificativas é que os projetos protagonizados por mulheres costumam ter melhores resultados.
Nas comunidades Rikbaktsa serão beneficiadas 50 famílias, em dez aldeias, nos próximos dez meses, em parceria do MMA com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
A Carteira Indígena existe há oito anos e se propõe a desenvolver a competência técnica de comunidades para apresentação e desenvolvimento de projetos. Em novembro de 2010, a experiência foi apresentada no México, no Fórum Internacional "A dimensão de gênero nas mudanças climáticas e a gestão integral de riscos de desastres".
Durante o encontro, Lylia Galetti destacou a crescente participação feminina no movimento indígena nacional e nos fóruns de políticas públicas indigenistas, "fruto da mobilização pelo reconhecimento de gênero nesses espaços políticos". Ela enfatizou que os impactos das mudanças climáticas sobre terras e povos indígenas tendem a sobressair nos debates de suas organizações, e que o diálogo com outros países deve ser estimulado.

Conhecimentos tradicionais
O conhecimento das Rikbaktsa é importante para a conservação de uma das porções mais significativas do Bioma Amazônico no Mato Grosso. Elas vivem em comunidades onde a natureza permite o extrativismo de castanha-do-Brasil, de óleos naturais, da coleta de sementes e da produção de artesanato com fibras naturais, mas enfrentam dificuldades, especialmente devido à perda significativa de seu território e ameaças de degradação ambiental.
As índias escolheram quatro mulheres que detêm conhecimentos tradicionais do povo para ensinar aquelas que ainda não os possuem. Será valorizado, por exemplo, o caminhar na mata para identificar locais onde há abundância de árvores, sementes e capins utilizados no artesanato. Elas vão aprender a coletar corretamente esses materiais, para garantir a preservação das espécies. Também vão aprender a entoar cânticos típicos enquanto fazem suas tarefas diárias e a decifrar a relação entre cada pintura corporal e as cerimônias seculares.
Sementes
"Grande parte dos projetos demonstram preocupação com a sustentabilidade da terra e o bem-estar da família", afirma Valéria Paye, do povo Kaxuyana, que vive na área do Parque Tumucumaque, no Amapá. Como representante indígena no Conselho Nacional de Segurança Alimentar, ela fez parte do Comitê Gestor da Carteira Indígena no período em que foram selecionadas as propostas. "Em muitos projetos, ficou evidente a preocupação com as sementes. Em muitos lugares as sementes já se perderam, e elas falam que não adianta o que vem de fora, querem trabalhar com as suas próprias roças, com o que conhecem."
O assunto tem sido preocupação em todo o País. Em setembro de 2010, a Carteira Indígena, em parceria com a Embrapa, apoiou a 8ª Feira de Sementes Tradicionais Krahô, que reuniu em Itacajá (TO) cerca de 2 mil índios, interessados especialmente em variedades de milho, para a troca de experiência. E, em dezembro, os Pareci que haviam participado da feira do Krahô realizaram sua própria feira, apoiada pelo MMA, em Paraíso (MT).

Artesanato
Apesar da influência de culturas dominantes, os povos indígenas preservam traços muito fortes da cultura de seus ancestrais. Os Guajajara demonstram isso por meio da arte da cestaria, das pinturas corporais e da produção de peças de algodão, por exemplo. Habitantes do Maranhão, eles totalizam mais de 20 mil pessoas. E os moradores da Aldeia Quieta vão ampliar suas atividades com recursos do MMA.
Na aldeia vivem 74 pessoas que sobrevivem da venda de artesanato, do cultivo de roças próprias e da coleta de frutos, além de recursos que recebem como benefícios governamentais (aposentadoria, Bolsa Família). Com o projeto submetido ao MMA, os Guajajara querem, principalmente, fortalecer a posição feminina na aldeia, por meio do estímulo à atividade artesanal.
Pelo projeto, o meio ambiente também será beneficiado com o plantio de aproximadamente 80 espécies nativas e variedades de algodão, trazendo de volta espécies raras e desaparecidas.
Vale lembrar que, na Terra Indígena Arariboia, que abrange todas as comunidades Guajajara, o meio ambiente tem sofrido graves problemas, como a exploração ilegal de madeira, queimadas e degradação dos recursos hídricos. E, hoje, as mulheres precisam usar fios da indústria para tecer seus produtos, porque grande parte do algodão nativo não existe mais.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Manaus recebe Caravana Mekukradjá

 A Caravana Mekukradjá – Literatura indígena em movimento chega a Manaus nos dias 24 e 25 de março de 2011 com uma extensa programação.

Foto ilustrativa
 Contemplado pela Funarte através do Concurso de Bolsas de Circulação Literária, a Caravana tem o intuito de promover a literatura produzida por escritores indígenas.

 A proposta apresentada por Daniel Munduruku contempla diferentes públicos e tem início no dia 24 de março durante os períodos matutino e vespertino, onde estudantes do ensino fundamental e médio poderão participar de oficinas voltadas para a cultura indígena.

 No período noturno, acontece um ciclo de palestras voltadas para o debate da Lei 11.645/08, que torna obrigatório o ensino da história e cultura indígena nas unidades escolares do país.

Já no dia 25 também no período noturno, acontece o Sarau Literário, onde artistas e escritores indígenas realizam um momento de diálogo e descontração com o público presente.

Além de Daniel Munduruku que é escritor e Doutor em Educação, a Caravana em Manaus contará com a presença de Eli Macuxi (professor e assessor em educação em Manaus), Naine Terena (radialista, produtora cultural e doutoranda em educação), Rony Wasiri Guará (professor, Escritor, poeta, artista plástico e contador de história) e Rosi Whaikon (escritora e mestranda em Antropologia Social).

O evento em Manaus conta com o apoio da Secretaria de Estado de Educação do Amazonas, através da Gerência de Educação indígena.

A Caravana irá percorrer além de Manaus outras cidades litorâneas do Estado de São Paulo.

Confira a programação completa:

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quarta-feira, 2 de março de 2011

Mulheres indígenas discutem implementação da Lei Maria da Penha nas suas comunidades

A temática envolve também os homens indígenas e busca analisar, esclarecer e discutir as leis estatais, com base nos direitos especiais garantidos a esses povos pela Constituição Federal de 1988

Manaus, 02 de Março de 2011

acritica.com

A indígena Miquelina Barreto, da etnia tukano, participante do movimento de mulheres indígenas e servidora da Seind
A indígena Miquelina Barreto, da etnia tukano, participante do movimento de mulheres indígenas e servidora da Seind (Antônio Menezes)
Mulheres indígenas do Brasil e da Amazônia querem debater com mais propriedade a Lei Maria da Pena. Para isso, participam nos próximos dias 17 e 18 deste mês, em Brasília, de um encontro para elaborar a metodologia que será adotada em seminários e oficinas sobre a legislação que acontecerão ao longo de 2011.

O evento é promovido pela Fundação Nacional do Índio (Funai) e atende às solicitações das mulheres indígenas apresentadas no Planejamento de 2010 da Coordenação de Assuntos Geracionais da Funai e nas oficinas sobre a Lei Maria da Penha, realizadas entre 2008 e 2010.

“A primeira oficina começou aqui na Região Norte, no Amazonas e em Roraima”, destaca Miquelina Barreto, titular da Gerência as Mulheres da Secretaria Estadual dos Povos Indígenas (Seind).

A gerente defende a adoção da Lei Maria da Penha dentro das comunidades indígenas e apóia o esclarecimento e prevenção contra todas as formas de violência contra as mulheres.
Miquelina será uma das representantes da Seind no encontro que acontecerá em Brasília.
Comunidades
Durante 2011, a Funai realizará 13 seminários e seis oficinas sobre os direitos dos povos indígenas, com foco na Lei Maria da Penha.

Além das mulheres, a temática envolve também os homens indígenas e busca analisar, esclarecer e discutir as leis estatais, com base nos direitos especiais garantidos a esses povos pela Constituição Federal de 1988.
As seis oficinas de capacitação serão realizadas para que as mulheres indígenas atuem nos comitês regionais da Funai, com a meta de  aprimorar o conhecimento e ter uma atuação eficaz, com qualidade, no âmbito desses comitês.

A ideia é que elas possam trabalhar junto as comunidades delas como agentes multiplicadores. “Agora é a hora de implementar o que foi discutido e as propostas vão ser inseridas no Estatuto dos Povos Indígenas”, afirma Miquelina.

Fonte: A crítica
http://acritica.uol.com.br/amazonia/Amazonia-Amazonas-Manaus-Mulheres-Lei-Maria-Penha-Funai_0_436756464.html

Cuiabá sedia seminário sobre projeto indígena

Cuiabá sedia a partir desta quarta-feira (02) até sexta-feira (04) o Seminário Regional para a Implementação do Projeto GEF Indígena a ser realizado na Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Concil. Tal projeto foi indígena foi aprovado pelo Fundo para o Meio Ambiente Mundial (Global Environment Facility – GEF), que tem como objetivo reforçar o papel das Terras Indígenas (TIs) na conservação da biodiversidade e a capacidade que os povos indígenas têm de gerir suas terras com seus usos, costumes e tradições. Estarão presentes representantes indígenas, do governo (federal, estadual e municipal) e de ONGs, como a TNC (The Nature Conservancy).

A ideia central do Seminário é criar conselhos e núcleos regionais de atuação para o desenvolvimento de planos de atuação, em parceria com organizações locais, para a implantação do projeto, que foi lançado em 2010.

Durante o evento haverá a troca de experiências, debates, apresentação de iniciativas de sucesso que atenderam as necessidades de povos indígenas brasileiros e, momentos de tomadas de decisões participativas, como a elaboração do Plano de Atividade Regional do GEF Indígena.

Nesse Plano, serão definidas as atividades e os núcleos regionais, apoio a construção de Centros de Formação Indígena e discussões sobre a Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental em Terras Indígenas (PNGATI). Com isso, pretende-se obter mecanismos e ferramentas que permitam reconhecer e fortalecer a contribuição das TIs à conservação de recursos naturais, biodiversidade florestal e serviços ambientais. Ao final do seminário, pretende-se obter contribuições para a construção da PNGATI, que pode ser assinada ainda esse ano pela presidente, Dilma Rousseff.

Mais informações nos sites: Ministério do Meio Ambiente (www.mma.gov.br), Fundação Nacional do Índio (www.funai.gov.br), GEF (www.thegef.org), Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (www.coiab.com.br) e The Nature Conservancy (www.nature.org/brasil).

Gazeta Digital