quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Índios Yanomami cursam aulas de magistério no AM


Aulas são realizadas no município de Santa Isabel do Rio Negro, AM.
Iniciativa faz parte do 'Projeto Pirayawara' e atende toda a região Norte.

Do G1 AM
Índios da tribo Yanomami, em Santa Isabel do Rio Negro, a 630 km de Manaus, participaram do magistério indígena para a formação de professores no município. As aulas são em parceria com a congregação Salesiana da Igreja Católica.

Neste ano, 25 professores de quatro aldeias diferentes cursam, atualmente, o sexto período do magistério indígena, do total de nove.
Os professores indígenas aprendem matérias curriculares como português, matemática, geografia e história, sem deixar de valorizar e repassar os costumes e as tradições de cada tribo de origem.
A iniciativa parte do 'Projeto Pirayawara' criado em 2006 por meio da gerência escolar indígena. O projeto é realizado em toda a Região Norte e tem o objetivo de formar professores indígenas habilitados para dar aulas de 1ª a 4ª série do ensino fundamental nas aldeias.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Concurso selecionará logomarca do centenário da Biblioteca Pública Estadual Estevão de Mendonça

Por ASSESSORIA SEC-MT 


Em 2012 a Biblioteca Pública Estadual Estevão de Mendonça completará um centenário de existência. Para comemorar em grande estilo, a Secretaria de Estado de Cultura abre o concurso de seleção da Logomarca Comemorativa do Centenário da Biblioteca propiciando a apresentação de propostas que venham a caracterizar e identificar visualmente a Instituição, projetando-a em nível local, nacional e internacional. A proposta da logo deve trazer como slogan “Um Século de Cultura”.
Poderão concorrer ao prêmio somente pessoas físicas, brasileiras ou estrangeiras, que residam no Estado de Mato Grosso e cada candidato poderá concorrer com apenas uma proposta. A inscrição deverá ser entregue até o dia 17 de novembro na SEC-MT, localizada na Av. Presidente Getúlio Vargas, nº 247, em envelope lacrado identificado com o nome completo do participante do concurso, contendo a seguinte documentação: ficha de inscrição; cópias de RG, CPF e comprovante de residência atual (somente contas de luz, água ou telefone fixo); logomarca impressa e digital, conforme especificado no edital em anexo; termo de concessão de Direito Autoral sobre a logomarca.
A Comissão Julgadora irá utilizar os seguintes critérios de avaliação: Criatividade (inovação conceitual e técnica); Originalidade (desvinculação de outras marcas existentes); Comunicação (concisão e universalidade); Aplicabilidade (diferentes aplicações em impressos e digital); Relação com o conceito, o tema e o objetivo geral do Centenário da Biblioteca Pública Estadual Estevão de Mendonça.
A logomarca selecionada em primeiro lugar será utilizada como a marca oficial da Biblioteca Pública Estadual Estevão de Mendonça, permitindo sua utilização nas mais variadas peças e meios de comunicação, como papelaria, impressos em geral, “outdoors”, “banners”, páginas na “internet”, cartazes.
Além disso, o vencedor do concurso receberá como prêmio um Tablet, que será entregue em solenidade de apresentação da logomarca, advindos de doação de terceiros, além de certificado de premiação como primeiro lugar no Concurso de seleção.
O resultado final do Concurso será publicado no Diário Oficial do Estado de Mato Grosso até o dia 21 de novembro de 2011. A cerimônia de premiação será realizada durante a 2ª Feira do Livro Indígena de Mato Grosso, que acontecerá de 23 a 26 de novembro de 2011, no Palácio da Instrução, em Cuiabá-MT.
Sobre a Biblioteca - A Biblioteca Pública Estadual foi criada em 26 de março de 1912, no governo do presidente Joaquim Augusto da Costa Marques. Leva o nome do notável escritor e historiador, e também primeiro diretor da instituição, Estevão de Mendonça. Tem como missão reunir e preservar o patrimônio literário e cultural, a memória do Estado e apoiar o ensino, oportunizando o acesso ao livro e a leitura. Além do seu acervo de aproximadamente 90 mil livros distribuídos em acervos didáticos, de literatura regional e outros, uma sala especialmente dedicada às obras raras de Mato Grosso. É a maior Biblioteca Pública do Estado, que coordena todas as outras bibliotecas públicas municipais do Estado.

domingo, 23 de outubro de 2011

Literatura Indígena A mulher que virou urutau




A mulher que virou urutau.

O novo livro de Olivio Jekupé e de sua esposa Maria Kerexu.
O livro conta a história de uma bela índia que se apaixona por Jaxi,a lua.
Para saber se o sentimento era verdadeiro Jaxi resolve colocar em prova o amor da jovem. Vale a pena conferir!

"Esse livro , estou acreditando que todos irão gostar muito.
Por isso em Novembro voces já poderão ter ele nas mãos .
E um livro escrito em portugues e guarani."

(Olivio Jekupe) Fonte: Pró-Índio

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Autor indígena participa do Projeto Escrevendo com o Escritor

O Instituto Francisca de Souza Peixoto promoveu nos dias 22 e 23 últimos, mais uma etapa do projeto Escrevendo com o Escritor, uma de suas mais festejadas iniciativas, que consiste em levar o escritor até o seu público, no caso, crianças que estudam do 1º ao 5º ano do ensino fundamental. O escritor da vez foi Danel Munduruku, de origem indígena que já publicou quarenta livros e que foi recepcionado pela garotada no Centro Cultural Humberto Mauro onde falou sobre sua obra e a importância da leitura para um auditório completamente lotado.
Coordenado pela professora Andréa Toledo, pós-graduada em Tecnologias da Educação, o projeto envolve quase um semestre. Ela explica que ele começa quando as crianças conhecem– pela internet - o autor com quem vão trabalhar. “A partir daí lhes é proposto o tema de uma história que será escrito em conjunto por eles e o escritor. À medida que vai sendo redigido a gente publica no blog do projeto
(http://escrevendocomescritor.blogspot.com)”, completa.
Neste processo o papel do professor é o de ajudar na seleção dos livros mais importantes para a leitura das crianças e incentivar para que elas enfrentem o desafio. Além disso, são desenvolvidas outras atividades levando em conta o universo do autor. Estímulo à pintura, à música e à produção teatral são algumas que acontecem todos os semestres. O encontro com o escritor é a culminância do projeto, oportunidade de se conhecerem pessoalmente e de o autor responder às perguntas da criançada, além de distribuir dezenas de autógrafos.
Esta edição do Projeto Escrevendo com o Escritor com Daniel Munduruku teve uma curiosidade a mais. “No caso dele, especificamente, por ser índio, as crianças demonstraram um interesse maior em conhecê-lo”, comentou Andréa. Daniel é graduado em Filosofia, Historiador e Doutor em Educação pela Universidade de São Paulo. Já recebeu diversos prêmios, como o Jabuti de Literatura, e também no exterior. Ele disse que a experiência de participar deste projeto foi “absolutamente espetacular”. Ele revelou ter sido uma “experiência inédita” e que “ações alternativas e criativas como esta é que despertam verdadeiramente as crianças para o universo da leitura”.


por Marcelo Lopes
Blog do Marcelo Lopes

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Alerj aprova cota de 20% para negros e índios em concursos públicos


 Se sancionada pelo governador, reserva valerá para Executivo e Legislativo.
Líder do Governo na Alerj diz que quer incluir faixa de renda nas cotas.

Do G1 RJ

 A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou em discussão única, na tarde desta terça-feira (18), projeto de lei do governo do Estado que institui cota para negros e índios nos concursos públicos. Segundo o projeto, os concursos públicos para cargos efetivos do Poder Executivo e das entidades da administração indireta terão de reservar 20% das vagas para negros e índios.  Ele segue para o governador Sérgio Cabral, que tem 15 dias para sancionar ou vetar.
Uma emenda apresentada e aprovada estende a cota aos concursos do Poder Legislativo. Outras três emendas foram aprovadas: uma proíbe o enquadramento nas cotas após a inscrição; outra determina que informações falsas sejam enviadas ao Ministério Público; e uma terceira reduz a cota a 10% em concursos com até 20 vagas.
“Vamos ainda discutir com o Governo a possibilidade de nova regra tratando da faixa de renda como critério”, anunciou o líder do Governo na Alerj, deputado André Corrêa.
A proposta do Governo, se sancionada, vigorará por dez anos. O texto diz que, para ter acesso à cota, o candidato deverá se declarar negro ou índio. Se o candidato aprovado na cota desistir, a vaga será preenchida por outro candidato negro ou índio.
Em junho passado, o governador Sérgio Cabral assinou no Palácio Guanabara decreto instituindo a cota para negros e índios em concursos públicos do estado, que entrou em vigor um mês depois.
Na época, o governador disse que "a imagem do serviço público brasileiro começa a mudar a partir do Rio de Janeiro". Após o decreto, o governo do Estado resolveu apresentar à Assembleia Legislativa o projeto de lei 888/11 com o mesmo teor do decreto.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Começam os preparativos para a Feira do Livro Indígena de Mato Grosso

ASSESSORIA 
FLIMT 

Com muita expectativa, a Secretaria de Estado de Cultura de Mato Grosso (SEC-MT) inicia os preparativos para a II Feira do Livro indígena de Mato Grosso (FLIMT). O evento acontecerá de 23 e 26 de novembro no Palácio da Instrução em Cuiabá e já conta com mais de 30 convidados confirmados. São autores e artistas indígenas e não-indígenas, de diferentes regiões do País, que tem a missão de divulgar a cultura indígena, por meio de suas produções.
Com o tema Tecnologias da Memória, o evento contará com oficinas, palestras, saraus literários e comercialização de obras literárias, agregando ainda, os projetos Conversando sobre a Literatura e Cultura Indígena e o Encontro de Literatura Indígena de MT. O conjunto de ações tem como objetivo realizar atividades que sirvam de suporte no que diz respeito ao entendimento da Cultura indígena e sua diversidade, apresentando através de palestras e da literatura produzida pelos próprios indígenas, o contexto dos povos no País, oferecendo também, suporte para o funcionamento da Lei 11.645/08, que obriga o ensino da história e cultura indígena nas escolas públicas e privadas do país. Já o Encontro da Literatura Indígena propõe a reunião de autores regionais e nacionais da literatura indígena, representantes das mais diversas etnias existentes em Mato Grosso e outros estados brasileiros, para um intercâmbio de informações.

Com um formato mais intimista a FLIMT 2011 será realizada nas dependências do Palácio da Instrução, em Cuiabá, e pretende receber a visitação de escolas, pesquisadores, estudantes universitários e do grande público que circula no centro de Cuiabá.

Ainda durante o evento, devem acontecer ações como a Premiação do Concurso da Logomarca do Centenário da Biblioteca Pública Estadual "Estevão de Mendonça" e um debate sobre o Decreto que institui o Plano Estadual do Livro e da Leitura de Mato Grosso. Na cerimônia também deverão ser divulgadas as ações e projetos que serão realizados pela Secretaria de Estado de Cultura de Mato Grosso no ano do centenário da Biblioteca, entre elas a realização da terceira edição da Feira do Livro de Mato Grosso e outras duas feiras literárias de médio porte.
A FLIMT 2011 é uma realização da Secretaria de Estado de Cultura de Mato Grosso e Instituto Usina, com Patrocínio da Petrobras e Governo Federal, conta com a Parceria Institucional do Insituto UKA - Casa dos Saberes Ancestrais e Nearin - Núcleo de Escritores e Artistas Indígenas do Inbrapi.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Encontro de Saberes Ancestrais com Parteiras e Pajés Indígenas

Miriane Teles (Assessoria SEPMulheres)    18-Out-2011 O encontro inicia nesta terça-feira, 18, no Auditório da Federação dos Trabalhadores em Agricultura do Estado do Acre


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Representantes de todas as 16 etnias indígenas do estado do Acre, mais uma etnia de Roraima e uma do Equador, Costa Rica e México vão estar reunidos no 1º Encontro de Saberes Ancestrais com Parteiras e Pajés Indígenas. O encontro inicia nesta terça-feira, 18, no Auditório da Federação dos Trabalhadores em Agricultura do Estado do Acre (Fetacre).

“O evento é de grande importância, pois vai ser possível ouvir as necessidades e propor nossos desejos para que essas possam vir a ser tornar políticas públicas. O encontro vai ser muito rico, principalmente pela sabedoria dessas mulheres, que são parteiras, que tem tanto a ensinar e passaram tanto tempo no anonimato”, diz a coordenadora da União de Mulheres Indígenas da Amazônia Brasileira (Umiab), Letícia Yawanawá.

A sabedoria indígena é  tradicionalmente transmitida por gerações por meio da oralidade. O encontro não é apenas uma reunião cultural, é também um incentivo a união e ao fortalecimento dos relacionamentos e troca de informações, sendo ainda dinamizado pela perspectiva política e social. Esta é uma realização da Umiab, com apoio do Governo Federal, do Governo do Estado do Acre, por meio da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Secretaria de Estado de Saúde e Fundação Bright Star.


Serviço:

1º  Encontro de Saberes Ancestrais com Parteiras e Pajés Indígenas

Quando: 18,19 e 20 de outubro

Onde: Auditório Fetacre (a partir das 8h)

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

CICLO DE DEBATES: “PSICOLOGIA E POVOS INDÍGENAS”

O Conselho Regional de Psicologia SP – Subsede Baixada Santista e Vale do Ribeira convida psicólogos, professores e estudantes de psicologia para:

Em continuidade às ações em curso nos últimos anos, a Subsede Baixada Santista e Vale do Ribeira do Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - vem convidá-los para o Ciclo de Debates Psicologia e Povos Indígenas, nos dias 20, 21 e 27 de outubro, em Santos/SP, conforme programação apresentada abaixo.

A Psicologia tem sido convocada para enfrentar os desafios inerentes à promoção da saúde e educação indígenas, e para tanto se faz necessário qualificar cada vez mais a prática dos psicólogos nesse campo.

Desejando contribuir com a melhoria da qualidade de vida das comunidades indígenas, temos buscado aproximar os psicólogos dessa questão, favorecendo a interlocução da categoria com diversas lideranças indígenas e também com profissionais de outras áreas.

Com o propósito de fortalecer o debate dessa temática nas universidades, o evento constará de mesas redondas realizadas nos auditórios dos três cursos de Psicologia da Baixada Santista, região do estado que concentra a maior parte da população indígena de São Paulo.


CICLO DE DEBATES
“PSICOLOGIA E POVOS INDÍGENAS”



20/10 das 19:30h às 22:00h - UNISANTOS - Av. Conselheiro Nébias, 300 – Vila Mathias.

Tema: ATENÇÃO À SAÚDE INDÍGENA – PRINCÍPIOS E CONTROLE SOCIAL

LIDERANÇAS INDÍGENAS: Luiz de Souza Karaí; Guaraci Jorge Souza Gomes Uwedju
PSICÓLOGOS E INDÍGENAS, UMA APROXIMAÇÃO CUIDADOSA: Lumena Celi Teixeira
INDÍGENAS DO ESTADO DE SÃO PAULO E A ATUALIDADE DAS RELAÇÕES COM A SOCIEDADE NACIONAL: Márcio José Alvim do Nascimento
PRINCÍPIOS DAS POLÍTICAS DE SAÚDE VOLTADAS ÀS POPULAÇÕES INDÍGENAS: Carlos Alberto Coloma

Debatedora: Maria Izabel Calil Stamato
Obs: Esta mesa-redonda compõe a programação da 38ª Semana de Psicologia da UNISANTOS.


21/10 das 19:30h às 22:00h – UNIP - Av. Rangel Pestana, 147– Vila Mathias.

Tema: INTERCULTURALIDADE E IDENTIDADE ÉTNICA

LIDERANÇA INDÍGENA: Alcides Mariano Gomes
RECOMENDAÇÕES PARA ATUAÇÃO DE PSICÓLOGOS JUNTO AOS INDÍGENAS: Lumena Celi Teixeira
RELAÇÕES INTERCULTURAIS E A QUESTÃO DA IDENTIDADE: Rinaldo Sérgio Vieira Arruda
A EXPERIÊNCIA DE UMA PSICÓLOGA NO MATO GROSSO DO SUL: Fabiane de Oliveira Vick

Debatedor: Armando Farias Macedo Filho
Obs: Esta mesa-redonda compõe a programação da Semana de Psicologia da UNIP.


27/10 das 19:30h às 22:00h – UNIFESP - Av. Saldanha da Gama, 89 – Ponta da Praia.

Tema: A PSICOLOGIA FRENTE AOS DESAFIOS DA INTERCULTURALIDADE NA UNIVERSIDADE

LIDERANÇA INDÍGENA: Adolfo Timóteo
OS GUARANI FRENTE ÀS RELAÇÕES INTERCULTURAIS: Maria Lucia Brant de Carvalho
PERSPECTIVAS DE UM INDÍGENA PSICÓLOGO: Edinaldo dos Santos Rodrigues
A EPISTEMOLOGIA TRANSDISCIPLINAR NA APROXIMAÇÃO DA PSICOLOGIA AOS POVOS INDÍGENAS: Luiz Eduardo Valiengo Berni

Debatedora: Sylvia Dantas


MINICURRÍCULOS DOS CONVIDADOS:

• Adolfo Timóteo - Liderança guarani m’bya. Cacique da aldeia Rio Silveira, em Bertioga/São Sebastião
• Alcides Mariano Gomes - Liderança guarani m’bya. Cacique da aldeia Paranapuã, em São Vicente.
• Armando Farias Macedo Filho - Mestre em Saúde Coletiva, Coordenador do Curso de Psicologia da UNIP-Santos.
• Carlos Alberto Coloma - Médico (Córdoba, Argentina), com Ph.D. em Antropologia, formação em Antropologia Médica e Etnopsiquiatria (Universidade de Montréal, Canadá). Epidemiologista, com experiência em saúde indígena desde 1976 e em saúde mental indígena desde 1996.
• Edinaldo dos Santos Rodrigues - Graduando de Psicologia na Universidade Federal de São Carlos, Indígena da etnia Xukuru do Ororubá, Pesquisador das áreas temáticas: Educação Especial na Educação Indígena e Saúde Mental na Saúde Indígena da etnia Xukuru do Ororubá de Pernambuco.
• Fabiane de Oliveira Vick - Psicóloga pelo Centro Universitário da Grande Dourados-MS, é Responsável Técnica pela Área de Saúde Mental do Distrito Sanitário Especial Indígena de Mato Grosso do Sul (DSEI-MS), da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI). Atua principalmente junto às comunidades Guarani-Kaiowá.
• Guaraci Jorge Souza Gomes Uwedju - Liderança tupi-guarani. É vice-presidente do Conselho Local de Saúde e representante dos tupi-guarani no Condisi-Lisul.
• Luiz Eduardo Valiengo Berni - Psicólogo, Doutor em Psicologia (USP), Mestre em Ciências da Religião (PUC-SP). Diretor da Thot Desenvolvimento Humano. Membro do Grupo de Pesquisa Estudos Transdisciplinares da Herança Africana, UNIP. Membro fundador do CETRANS - Centro de Educação Transdisciplinar. Conselheiro do CRP SP e coordenador do Grupo de Trabalho Psicologia e Povos Indígenas.
• Luiz de Souza Karaí - Liderança guarani m’bya. É vice-presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena do Litoral Sul - Condisi-Lisul, e presidente do Conselho Local de Saúde.
• Lumena Celi Teixeira - Psicóloga pela USP, Mestre em Psicologia Social pela PUC-SP. Co-fundadora e coordenadora de projetos do Centro Camará de Pesquisa e Apoio à Infância e Adolescência. Atua na Saúde Mental junto à Prefeitura Municipal de Santos. Professora e supervisora de estágios na Unisantos. Conselheira do CRP SP entre 2004 e 2010, continua membro do GT Psicologia e Povos Indígenas.
• Márcio José Alvin do Nascimento - Técnico Indigenista da FUNAI desde 1981, é Coordenador Técnico Local da FUNAI na cidade de São Paulo (abrange as aldeias da capital e de Bertioga/São Sebastião). Pós-Graduado em Povos Indígenas do Brasil, pela UNESP, e em História, pela Faculdade Don Domenico. Trabalhou com os Povos Indígenas dos estados de MT, RS, PR e atualmente de SP.
• Maria Izabel Calil Stamato – Mestre e Doutora em Psicologia Social pela PUC-SP, Coordenadora do Curso de Psicologia da UniSantos,
• Maria Lucia Brant de Carvalho - Antropóloga da Coordenação Técnica Local da FUNAI desde 1985, vem trabalhando com os Guarani de SP, RJ e PR desde 1990. Mestre em Antropologia Social pela PUC e doutoranda em Geografia Humana na USP. Atualmente é responsável por localizar terras para as comunidades Guarani da cidade de São Paulo (Tekoa Pyau, T. Krucutu e T. Tenondé Porã) como medida compensatória pelos impactos provocados pelo Projeto Rodoanel Mario Covas.
• Rinaldo Sérgio Vieira Arruda - Professor do Programa de Estudos PósGraduados em Ciências Sociais da PUC-SP; coordenador do Núcleo de Estudos de Etnologia Indígena, Meio Ambiente e Populações Tradicionais da PUC-SP. Tem atuado em pesquisas e projetos com povos indígenas na região amazônica, ligados aos temas da territorialidade, identidade e dinâmicas socioculturais.
• Sylvia Dantas - Coordenadora do grupo Diálogos Interculturais do Instituto de Estudos Avançados da USP IEA/USP e coordenadora do Núcleo de Estudos e Orientação Intercultural da UNIFESP.


Eventos gratuitos.

Inscrições no site: http://www.crpsp.org.br/santos/povosindigenas/

Informações: (13) 3235-2324 ou baixada@crpsp.org.br

Promoção e Realização:

Conselho Regional de Psicologia SP
Subsede Baixada Santista e Vale do Ribeira

Apoio:

Universidade Católica de Santos – UNISANTOS
Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP – CAMPUS BAIXADA SANTISTA
Universidade Paulista – UNIP

Indígenas universitários lançam portal sobre a história dos índios no Brasil

Por Adital

Com o objetivo de auxiliar professores e alunos noestudo da História e das Culturas Indígenas no Brasil, um grupo de seis índiosuniversitários lançou na última quarta-feira, dia 12 de outubro, o site “ÍndioEduca”. A proposta conta com o apoio da ONG Thydêwá e faz parte do Plano deAção Conjunto Brasil – Estados Unidos para a Promoção da Igualdade Racial eÉtica (Japer).
Através de textos e conteúdos multimídias, osestudantes Alex Macuxi e Sabrynna Taurepang (Roraima), Amaré Krahô-Kanela(Tocantis), Aracy Tupinambá (Rio de Janeiro), Marina Terena e Micheli Kaiowa(Mato Grosso do Sul), irão dialogar com os visitantes sobre as seguintestemáticas: “O que é ser índio hoje?”, “Índio come gente?”, ”Índio mora emOca?”, ”Índio anda nu?” e “Mitos e Verdades”.
Relembrando o dia 12 de outubro de 1492, quandoCristovão Colombo pisou na América e iniciou os processos de invasão egenocídio, os estudantes decidiram inaugurar o site, no último dia 12, buscandoalertar as pessoas, principalmente as crianças, para as diversas realidades queos povos indígenas vivem na sociedade.
Os interessados podem conhecer o site através doendereço: www.indioeduca.org

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Expedição no Amazonas vai divulgar astronomia indígena

Calendário indígena do povo dessana associa constelações às mudanças do clima e ao ecossismte amazônico

  • Constelação cuja figura representa uma cobra surucucu segundo a astronomia indígena
    FOTO: Divulgação/Musa
  • Pajé Raimundo Dessana, morador da aldeia localizada na RDS Tupé, em Manaus
    FOTO: Alexandre Fonseca
  • Ritual de indígenas do povo dessana que vive em comunidade na zona rural de Manaus
    FOTO: Ney Mendes
Surucucu não é apenas a mais perigosa serpente da Amazônia. Para os povos indígenas da etnia dessana, também é uma das inúmeras constelações que os ajudam a identificar o ciclo dos rios, o período da piracema, a formação de chuvas e sugere o momento ideal para a realização de rituais.
Na astronomia indígena, outubro é o mês do desaparecimento da constelação surucucu (añá em língua dessana) no horizonte oeste - o equivalente a escorpião na astronomia ocidental.
O desaparecimento da figura da cobra está associado ao fim do período da vazante. Os dessana tem outras 13 constelações, sempre associadas às alterações climáticas.
Para divulgar a respeito da pouco conhecida astronomia indígena, um grupo de estudiosos promoverá no próximo dia 19 uma expedição de dois dias a uma aldeia da etnia dessana localizada na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Tupé, em Manaus.
Expedição
A comunidade é composta por famílias dessana que se deslocaram da região do alto Rio Negro, no Norte do Amazonas, e ressignificaram suas tradições, cosmologias e rituais na comunidade onde se estabeleceram na zona rural de Manaus.
O astrônomo Germano Afonso, do Museu da Amazônia (Musa), que desenvolve há 20 anos estudo sobre constelações indígenas no país, coordenará a expedição. Com os dessana, o trabalho de Germano Afonso é desenvolvimento há dois anos.
Ele descreve a programação como um “diálogo” entre a astronomia indígena e o conhecimento científico.
“Será um diálogo entre os dois conhecimentos. Vamos escutar os indígenas e ao mesmo tempo levar uma pequena estação meteorológica que mede temperatura e velocidade. A ciência observa com equipamentos, o indígena vê isso empiricamente”, explicou.
Uma embarcação da Secretaria Estadual de Saúde (Semsa) levará as pessoas interessadas em participar da experiência.
“Vamos fazer atividades de astronomia, meteorologia e química com os indígenas. Será uma atividade integrada à Semana de Ciência e Tecnologia”, explica Afonso.
O traço identificado como surucuru pelos indígenas é mais visível por volta de 19h, pelo lado oeste. Depois da surucuru, é a vez do tatu – outra espécie comum na fauna amazônica.
Desastres
Germano Afonso conta que os povos indígenas observam o céu, a lua, as constelações e sabem exatamente qual a época ideal para fazer o roçado, para se prevenir de uma cheia ou de uma seca. Também sabem qual o momento ideal para realizar um ritual.
A diferença em relação ao conhecimento científico, ocidental, é que não utilizam equipamentos e tecnologia para prever alterações do tempo e mudanças do clima.
Mas há uma diferença mais significativa: os indígenas não caem vítimas de desmoronamentos, de grandes cheias ou de uma vazante extraordinária.
“Quem tem mais cuidado com o meio ambiente e evitar os desastres ambientais? Os índios sabem exatamente quando vai cair uma chuva forte e teremos uma grande enchente. Mas eles não morrem por causa disso”, destaca Afonso, que tem ascendência indígena guarani.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

II Feira do Livro Indígena do Mato Grosso

O encontro com a diversidade cultural do país chega a sua segunda edição em 2011. É a Feira do Livro indígena de Mato Grosso, evento que reunirá em Cuiabá – MT, escritores, artistas e lideranças indígenas, livreiros, educadores, estudantes e a comunidade em geral. Uma realização do Governo do Estado de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, a FLIMT, acontece no mês de novembro, fomentando o prazer pela leitura. Durante quatro dias, a cultura dos povos indígenas ganha a cena, nas suas mais diversas formas de manifestações, promovendo o prazer pela leitura e uma viagem ao Brasil indígena.


Palestras;
Exposições
Contação de Histórias;
Lançamentos;
Atividades Culturais;
Oficinas;
Editoras;

Participe!

23 a 26 de novembro de 2011
Palácio da Instrução - Cuiabá – MT

Realização:
Secretaria de Cultura do MT


Apoio:
Insituto UKA-Casa dos Saberes AncestraisNEARIN - Núcleo de Escritores e Artistas Indígenas do INBRAPI

Informações:
flimt@cultura.mt.gov.br

Mulheres indígenas discutem impactos dos grandes projetos em territórios


Inserido por: Administrador em 11/10/2011.
Fonte da notícia: Cimi Regional Tocantins
Mulheres indígenas de cinco povos do Estado do Tocantins (TO) se reuniram entre os dias 27 e 29 do mês passado para o seminário Os Grandes Projetos nas Terras Indígenas. Em Defesa da Vida e da Terra!

De que forma o avanço do desenvolvimento predatório, com hidrelétricas, agronegócio, estradas rasgando territórios indígenas e outros grandes empreendimentos, integrantes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), afeta a vida das mulheres indígenas e de suas comunidades?

Essa foi uma das perguntas respondidas no seminário. As indígenas reunidas, ao final do encontro, redigiram uma carta com protestos e reivindicações - que segue na íntegra.  

Carta do Seminário

Nos dias 27, 28 e 29 de setembro deste ano foi realizado o seminário: Os Grandes Projetos nas Terras Indígenas. Em Defesa da Vida e da Terra! O encontro aconteceu no município de Miracema do Tocantins (TO).

Estiveram presentes mulheres de cinco povos indígenas dos povos Apinajé, Krahô, Xerente, Krahô-Kanela e Karajá de Xambioá. Nós mulheres estamos preocupadas com nossos netos, velhos, filhos, tataranetos e com nossa geração e com nossas terras indígenas que são, para nós, nossa mãe, pois é dela que tiramos nossos alimentos, onde nós pescamos, caçamos, plantamos roças e colhemos os frutos para nossas crianças.

Nós queremos nosso rio limpo para beber, tomar banho, sem o agrotóxico que mata os peixes, as caças e que acaba com nossos animais. Estamos preocupadas com as ameaças às nossas terras indígenas, porque o kupê não está respeitando os nossos direitos e está trazendo os projetos grandes - eucalipto, soja, pinheiro, algodão, mamonas, canaviais e arroz.

Também as ameaças de construção de barragens, asfaltos, pontes e tudo isso que só vai beneficiar as grandes empresas, não vai melhorar a vida dos indígenas e só vai diminuir as terras indígenas acabando com as matas nativas e o que há nelas - como o babaçu, bacaba, buriti, cajui, caju, cajá, bacuri, peque, murici, acabando com o capim dourado e as caças.

Os grandes projetos só dividem os indígenas. Nós mulheres indígenas estamos reivindicando nossos direitos, garantidos nos artigos n◦ 231 e 232 da Constituição Federal, a ter terras protegidas, demarcadas, fiscalizadas e respeitadas, para não ser impactadas pelos grandes projetos que querem um desenvolvimento que destrói a natureza. Por isso pedimos para a presidente da República, ao presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai) e ao Ministério Público Federal (MPF) proteção.

Viemos pedir por esta carta que nossas terras e direitos sejam protegidos. Nós mulheres não queremos os grandes projetos nas nossas terras. Pois queremos viver livres de impactos e sofrimentos que cercam nossas comunidades e nossos povos.   

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Seminário hoje, em Brasília, põe em discussão a regulamentação da consulta prévia aos povos indígenas

Terra da Gente, com info UnB

Discutir a aplicação da consulta prévia aos povos indígenas como forma de garantir o direito à manifestação de sua vontade, dever que o Estado tem que cumprir antes da adoção de medidas legislativas ou administrativas que afetam essas populações.

Esse será o principal viés do seminário “Subsídios jurídicos e antropológicos para a regulamentação da consulta prévia junto a povos indígenas no Brasil”, que acontece hoje na Universidade de Brasília (UnB).

Os organizadores acreditam que o evento possa ajudar a gerar subsídios à regulamentação e aplicação da consulta prévia aos povos indígenas para o cumprimento da obrigação contraída pelo Brasil com a ratificação da Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Convenção sobre Povos Indígenas e Tribais em Países Independentes (1989).

A ideia também é contribuir para que o Estado brasileiro e os povos indígenas disponham dos instrumentos necessários e imprescindíveis à formulação, ao planejamento, à avaliação e à definição de políticas públicas adequadas.

A programação contará com duas mesas redondas, seguidas de debates. Entre os palestrantes estarão representantes da OIT, do Ministério Público Federal e de instituições ligadas à defesa dos direitos dos povos indígenas de países como Chile, Peru, Bolívia e Equador.

O seminário é gratuito, aberto a todos os interessados e será realizado das 8h30 às 18h, no Campus Universitário Darcy Ribeiro (Asa Norte, Brasília/DF), Pavilhão Multiuso II, Térreo, Auditório da Física. Será possível acompanhar a programação pela internet, no link www.unbtv.unb.br

terça-feira, 4 de outubro de 2011

São Gabriel abre 60 vagas para curso culturas e história dos povos indígenas


Da Redação

A Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) está com as inscrições abertas para o curso Culturas e História dos Povos Indígenas. A capacitação, que será oferecida na modalidade a distância, oferta 60 vagas para o polo de São Gabriel do Oeste.
Com 240 horas/aula, o curso tem por objetivo capacitar professores de escolas públicas e particulares inscritos na Plataforma Freire. A proposta foi elaborada diante da obrigatoriedade, prevista na Lei 11.645/2008, de se estudar a história e a cultura afro-brasileira e indígena nos ensinos Fundamental e Médio de todas as escolas do país.
O curso é formado por momentos de estudos e realização de atividades pela internet, em um ambiente desenvolvido exclusivamente para a capacitação, além de aulas presenciais no polo em fins de semana previamente agendados.

Inscrições

Os interessados devem fazer a inscrição até o dia 24 de outubro, no site www.ufms.br/selecao. No portal, o professor encontrará todos os procedimentos necessários para realizar a inscrição, que é gratuita. De acordo com o edital de seleção, as aulas devem começar no dia 7 de novembro e transcorrerá até maio de 2012.
Outras informações estão disponíveis no site www.ead.ufms.br.
Fonte: Idest