segunda-feira, 27 de agosto de 2012

I Feira de Sementes Tradicionais na aldeia Moikarakô


O povo Mebengokré realiza a I Feira de Sementes Tradicionais na aldeia Moikarakô, Terra Indígena Kayapó.
O intercâmbio cultural será de 3 a 7 de setembro.

Missão
Realizar um grande intercâmbio cultural , fomentar a circulação de sementes e valorizar as práticas tradicionais do povo Mebengokré e de outros povos indígenas.

Informações gerais
A Associação Floresta Protegida, organização indígena que representa 17 comunidades (cerca de 3300 indígenas), e o povo Mebengokré (Kayapó) se preparam para receber a I Feira Mebengokré de Sementes Tradicionais na aldeia Moikarakô, na Terra Indígena Kayapó. A Feira acontecerá entre os dias 3 e 7 de setembro, e será um grande intercâmbio cultural entre várias etnias indígenas. Será um espaço para troca de sementes tradicionais, de experiência e conhecimentos.

https://www.facebook.com/FeiraMebengokre

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

AWARA NANE PUTANE

Awara Nane Putane -- Uma história do cipó é um curta-metragem em animação que conta o mito de origem do uso tradicional da ayahuasca, na versão da etnia yawanawa, que vive no coração da floresta amazônica, nas margens do Rio Gregório, no Es

tado do Acre. O curta é todo falado em idioma yawanawa, povo que pertence ao tronco linguistico Pano.
O roteiro e direção é de Sérgio de Carvalho, com produção de Karla Martins e Sérgio de Carvalho, Direção de Animação de Silvio Toledo e Valu Vasconcelos, Edição de Bruno Saucedo, Trilha Sonora e Mixagem de Duda Mello, Produção Indigena de Shaneihu Yawanawa, Vinnya Yawanawa e Vadé Yawanawa, Direção de Arte de Fred Marinho e Silvio Toledo, Pesquisa e Still de Talita Oliveira e Ney Ricardo, vozes de Shaneihu Yawanawa,Tika Matxuru , Nãynawa, Alda Artidor ( Dona Nega) Yawanawa,Yuva Yawanawa Kapacuru Yawanawa e Story Board de Clementino Almeida.

O projeto foi selecionado pelo Edital de Fomento ao Curta Metragem do MINC/SAV e teve apoio cultural do Governo do Estadodo Acre, por meio do DERACRE e Fundação de Comunicação e Cultura Elias Mansour, Fundaçãode Cultura Municipal Garibaldi Brasil, Funerária São João Batista, ABD&C Acre, Wave Produções e VT Publicidade.

http://www.youtube.com/watch?v=Lv0ixdL4UE0


terça-feira, 14 de agosto de 2012

Congresso Nacional terá que ouvir comunidades afetadas pela construção de Belo Monte.

Brasília - A liberação das obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte só vai acontecer depois que o Congresso Nacional realizar e aprovar a consulta às comunidades afetadas. De acordo com o desembargador Souza Prudente, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), que relatou o processo que determinou a paralisação das obras, os parlamentares também terão que editar um novo decreto legislativo

 autorizando as obras em Belo Monte.



“Não estamos combatendo o projeto de aceleração do governo. Mas não pode ser um processo ditatorial”, disse o desembargador. A empresa Norte Energia, responsável pela obra, deverá ser notificada entre hoje (14) e amanhã (15) e poderá recorrer da decisão no Superior Tribunal de Justiça (STJ) ou ao Supremo Tribunal Federal (STF).



O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) determinou na segunda-feira (13) a paralisação das obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Se a empresa Norte Energia não cumprir a determinação, pagará multa diária de R$ 500 mil. A decisão foi tomada pela 5ª Turma do TRF1, em embargo de declaração apresentado pelo Ministério Público Federal no Pará (MPF/PA).



O relator do embargo de declaração alegou que o Congresso Nacional deveria ter determinado que as comunidades afetadas fossem ouvidas antes de editar o decreto legislativo, em 2005, autorizando a obra, e não depois. “Só em um regime de ditadura tudo era póstumo. Não se pode se admitir estudos póstumos, a Constituição Federal diz que os estudos têm que ser prévios”. Segundo ele, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) também determina a consulta prévia aos povos que seriam atingidos pela obra.



Souza Prudente disse que a opinião das comunidades afetadas deverá ser levada em consideração no processo de liberação da obra. “A propriedade para o índio é diferente para o branco. O índio tem uma visão mística da propriedade, onde ali está seu avatar. E a Constituição Federal garante isso”.



Outra omissão, segundo Souza Prudente, foi na decisão anterior do TRF1, que considerou que o Supremo teria declarado a constitucionalidade do decreto legislativo do Congresso Nacional. Houve, segundo o magistrado, apenas uma decisão da então presidenta do STF, Ellen Gracie, sobre a questão.



Fonte:agencia brasil. ebc.com.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

IV Encontro de Educação Superior Indígena do Paraná

O IV Encontro de Educação Superior Indígena do Paraná, a ser realizado entre os dias 19 e 21 de Setembro de 2012, visa oportunizar espaço para a divulgação e a apropriação de saberes no campo da Educação Indígena, promovendo a troca de experiências entre os docentes/pesquisadores, profissionais, estudantes indígenas e não-indígenas de graduação e pós-graduação.


Mais informações: http://eventos.unicentro.br/encontroindigena2012/index.php