CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS PARA CRIANÇAS E RODA DE CONVERSA COM PROFESSORES DO MUNICÍPIO DE PERIQUITO/MG DENTRO DO PROJETO DA FUNDAÇÃO VALE DE APOIO AO PNAIC
Os povos indígenas também têm uma maneira própria de marcar a passagem do tempo. Para alguns desses povos, a passagem do tempo está relacionada à agricultura e aos fenômenos naturais, como a chuva e o frio. Observe um calendário criado por alguns professores indígenas. Ele mostra como os povos que vivem no Parque Indígena do Xingu associam a passagem do tempo aos fenômenos naturais e às atividades agrícolas por eles desenvolvidas. Foto e Fonte: Geografia Indígena, Parque Indígena do Xingu. São Paulo: Instituto Sócio Ambiental Divulgação: Save the Amazonas
Receba meu novo livro autografado em casa. Pagamento via PIX. Valor R$ 53,00 com frete grátis na modalidade impresso módico. Para que servem estes pequenos textos que aqui lhes apresento? Para que possamos nos espantar com aquilo que nos parece óbvio, mas não é. Não é, porque pouco sabemos sobre essas populações. O que nos ensinaram tem a ver com a tal da história única contada por uma voz estridente que nunca nos ofereceu outras versões e por conta disso acabamos por aceitar o que nos era ensinado.
Mais um novo ano bate à nossa porta. Mais um novo ano a nos lembrar que o tempo não para, que o tempo não espera, que o tempo urge, que o tempo é um sopro às vezes leve, às vezes tormentoso, outras vezes alegre, outras nem tanto. Mais um ano para não nos deixar esquecer o prometido e não cumprido; o assumido depois esquecido; o vivido e o traído. Um ano que passa é fósforo queimado, mas não completamente consumido porque ele viverá dentro de nós, num cantinho recôndito a que chamamos memória, a que chamamos passado, a que chamamos saudade. Um ano vivido não é ausência, é acúmulo; não é benção, é perdão; não é alívio, é cura. O dono do tempo – para os ocidentais – nasceu antes da virada do tempo. Nasceu criança, como nascem todos os mortais. Nasceu menino, para confrontar um tempo de homens. Nasceu finito para lembrar a infinitude do próprio tempo, senhor de todos nós. Nasceu gente humana para lembrar a todos que a gente-natureza é completa, é plena, é teia. Fez-se humano par...
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