Postagens

Mostrando postagens de fevereiro, 2015

Nova obra de Daniel Munduruku promove reflexão sobre as ‘coisas que aprendemos’

Imagem
Por Oráculo Comunicação Você já parou para pensar nas coisas que você aprendeu durante toda a sua vida e o valor que elas tem no momento atual? É este exercício de reflexão poética que o escritor Daniel Munduruku, um dos autores indígenas mais conhecidos e respeitados do país, realiza sobre sua própria existência na mais nova obra “Das coisas que aprendi”. O livro é composto por textos que trazem um olhar diferenciado sobre a natureza humana e sua relação com o mundo que o cerca e estimula o leitor a realizar sua própria leitura sobre as coisas que aprendeu em sua trajetória. Para chegar ao resultado final, foram dois anos de muita escrita e observações do próprio autor durante suas participações no universo da literatura, de sua militância social a favor dos povos indígenas e de sua atuação como educador no cenário nacional. Desse exercício, o resultado é encantador, apresentando aos leitores o olhar híbrido que desenvolveu ao longo dos anos e, ao mesmo tempo, um grito de esperan...

2ª JORNADA LITERÁRIA DO VALE HISTÓRICO (2014) - Solenidade de abertura

Imagem
Daniel Munduruku conduz a cerimônia de abertura do evento e apresenta os convidados.

ECOHVALE - 1º ENCONTRO DE CONTADORES DE HISTÓRIAS DO VALE DO PARAÍBA - APRESENTAÇÃO -

Imagem
O vale do Paraíba tem uma importância cultural estratégica seja por unir dois grandes centros como Rio de Janeiro e São Paulo, seja por estar na confluência com a serra da Mantiqueira e o sul de Minas Gerais e a Serra do Mar. Historicamente foi palco de muitas passagens importantes na formação da identidade brasileira e centro de atração das mais diversas culturas que culminou por formar a própria identidade paulista. Também por isso foi berço de uma cultura popular riquíssima que até hoje mexe com o imaginário nacional. Na região nasceram grandes poetas e escritores sendo o mais ilustre deles Monteiro Lobato, o visionário empresário que soube capilarizar as matrizes da formação nacional criando personagens que tipificam esta prolífera região brasileira. No princípio, no entanto, era o verbo que por aqui corria solto. Aqui estavam as histórias dos povos nativos que primeiro a habitaram; em seguida chegaram as histórias dos negros africanos trazidos escravos; depois o verbo veio monta...

PROGRAMAÇÃO DO ECOHVALE - "NOS CAMINHOS DA ORALIDADE"

Imagem
1º Dia –13/05 - Quarta-feira (FATEA) 8h00 às 09h00 – Credenciamento 09h30min – Acolhimento Poético (Grupo de Contadores da FATEA - Lorena/SP) Grupos de cultura local 09h45 às 10h15 – Mesa de Acolhida: Daniel Munduruku - Presidente do Instituto UKA Autoridades e apoiadores do evento 10h30 às 12h15 - Conversa com Regina Machado 14h00 – Grupo de cultura de Lorena 14h30 às 17h00 – Roda de conversa afro-brasileira Facilitador:  Sansakroma Sem Fronteira – Cantos e Contos com  Arte Africana 18h às 18h50 – Redemoinho de histórias Local: Praça da Matriz 19h00 – Audiência pública sobre a construção do plano Municipal do Livro, Leitura e Literatura Local: Câmara Municipal de Lorena Organização: Instituto Uka, Polo de Leitura ValeLendo 2º Dia – 14/05 - Quinta-feira (FATEA) 08h30min – Acolhimento poético (Grupo de Contadores Cirandeiros da Palavra/PA) 9h00 - Mesa redonda – Histórias de contadores de histórias Grupo Malba Tahan de Contadores de histórias da FATEA ...

Literatura Indígena: um cordão de três dobras.

Edson Krenak edsonkrenak@gmail.com A sabedoria antiga diz que um cordão de três dobras não se quebra. Temos observado um crescimento contagiante do movimento indígena no Brasil, e isso se deve a uma tríplice dobra desse cordão: a pesquisa, o ensino e o trabalho. Ainda hoje quando se fala em literatura indígena nas instituições de ensino (Escolas e Universidades) a reação geral de muitos professores é de certo estranhamento e desconforto. Não se tem conhecimento suficiente sobre o assunto, e muito do que se sabe é oriundo de informações equivocadas, incompletas e insuficientes. Mas essa realidade está mudando acentuadamente. Isso é devido a três fenômenos que irei abordar aqui: o surgimento de interessantes pesquisas na área de literatura indígena nas universidades; o ensino de cultura e literatura indígena tanto nas escolas e nas universidades tem se ampliado e saído das cadeiras de antropologia (que tem seu inestimável valor), e, claro, do folclore (que tem seu dispensável valor); e p...